eu quero brincar
de Leminski
e Ruiz
num Paraíso
bem longe daqui.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
fogo.
a nicotina se mistura ao gosto do café que gruda nos dentes, língua e céu da boca. invade os espaços vazios e tantos. enlouquece. envidencia uma solidão quase invisível de tão costumeira. e não te deixa fechar os olhos, te esfrega a visão de uma solidão velha, crua e seca. sangra fria e fétida. quis silenciar aquela verborragia mental que atravessava os sentidos e roía os ossos. nada mais pulsava. permaneceu no espaço do que já não havia.
a nicotina se mistura ao gosto do café que gruda nos dentes, língua e céu da boca. invade os espaços vazios e tantos. enlouquece. envidencia uma solidão quase invisível de tão costumeira. e não te deixa fechar os olhos, te esfrega a visão de uma solidão velha, crua e seca. sangra fria e fétida. quis silenciar aquela verborragia mental que atravessava os sentidos e roía os ossos. nada mais pulsava. permaneceu no espaço do que já não havia.
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