sexta-feira, 28 de março de 2008

é como se a cada trago silencioso
minha pele relembrasse seu toque.
e como num truque barato,
fácil,
meu desejo se multiplica.
e meu corpo, dolorido ainda,
clama pelo seu.
urgente.

2 comentários:

mombasca disse...

... mas corpo dela não atende aos chamados dele, e seu desejo, como um demônio sem propósito, devora a si mesmo por não ter o que devorar...

rs gostei desse. fiz uma pequena continuação expontânea. beijos

angelica duarte disse...

é o que resta quando a urgência de um desejo não é ouvida: devorar-se.

quase sempre sem propósito.
inevitavelmente, solitário.

continuações assim são sempre muito bem vindas...
:)