terça-feira, 20 de maio de 2008

quem diz da minha liberdade
sou eu.
não te esquivas de mim
com motivos tão covardes.

posto que minhas amarras
vêm da memória
do que poderia
ter sido.

4 comentários:

Luciana disse...

vc anda bem apaixonadinha por suas lembranças, hein...

:)

angelica duarte disse...

hehehe

eu ando numa relação esquisita com elas.
mas, não diria apaixonadinha não. :p

Eduardo Ferreira disse...

a blasfêmia do silêncio imposto é um ilusão frágil.
o menor ruído se desfaz como um castelinho de cartas.

muito bom

angelica duarte disse...

o silêncio forjado é quase sempre muito frágil...

as verdades inventadas para nos escondermos de nós mesmos são como o castelinho de cartas: o sopro mais suave da realidade faz desabar tudo em segundos.