Nunca soube nadar, mas adorava o mar. Tinha uma relação quase exclusivamente contemplativa com tudo que era marítimo. Isso porque se ofendia com o uso exploratório que as pessoas costumavam fazer tão displicentemente do mar. Sabia que seu amor não era menor por isso, embora todos os clássicos exploradores duvidassem do seu encanto pelo mar só porque nunca mergulhava. A verdade é que aquele amor contemplativo não podia ser medido: tinha finitude marítima.
E podia garantir que seu mergulho era mais intenso que qualquer outro.
E podia garantir que seu mergulho era mais intenso que qualquer outro.