teu
gozo
verborrágico
vai
reverberar
cada
poro
meu.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
sorrateira
vagueio.
ruas
ladeiras
concretos
e praças.
e meu rumo
é incerto.
escolha minha.
caminho.
inteira
áspera
sorrateira
e entregue.
e meu porto
sou eu.
destino que cabe.
habito.
pele
sorrisos
afetos
e dores.
e meu lugar
é memória.
rastro de azul.
pra ouvir ~ Sorrateira | carolina e diogo
ruas
ladeiras
concretos
e praças.
e meu rumo
é incerto.
escolha minha.
caminho.
inteira
áspera
sorrateira
e entregue.
e meu porto
sou eu.
destino que cabe.
habito.
pele
sorrisos
afetos
e dores.
e meu lugar
é memória.
rastro de azul.
pra ouvir ~ Sorrateira | carolina e diogo
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
azul-ruína
deixei cheiro de azul
espalhado
na sua cama
que é pra você lembrar
da minha ruína
antes de dormir.
espalhado
na sua cama
que é pra você lembrar
da minha ruína
antes de dormir.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
amor fluido
não aprendi a estancar amor.
meu fluxo é livre
e meu afeto não é escasso.
meu desejo não tem vergonha
e meu corpo pulsa.
não aprendi a estancar lascívia.
meu léxico é só verdade
e minha dor também.
meu fluxo é livre
e meu afeto não é escasso.
meu desejo não tem vergonha
e meu corpo pulsa.
não aprendi a estancar lascívia.
meu léxico é só verdade
e minha dor também.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
marítimas #2
(ou "uma série de acontecimentos improváveis")
só é possível mergulhar quando não se sabe nadar. controlar o fluxo é incompatível com o mergulho. mas o risco de afogamento é igualmente imprevisível e inevitável: praqueles que sabem nadar e praqueles que não sabem também.
não saber nadar e mergulhar mesmo assim é estúpido, irresponsável e suicida. mas o mar é mais azul, imenso, íntegro e livre. quando se sabe nadar, cada braçada é uma recusa, cada descanço é uma distância. e em cada subida à superfície em busca de ar, uma pausa irremediável. um desencanto.
~ and i don't need no oxygen ~
terça-feira, 7 de agosto de 2012
amor inteiro
não quero nada pelas metades
seu amor omisso
seu desejo com hora marcada.
o toque feito de fronteiras
ou o sorriso contido
eu quero tudo escancarado
tua boca verborrágica
o corpo sem amarras.
quero tudo inteiro
ou nada.
seu amor omisso
seu desejo com hora marcada.
o toque feito de fronteiras
ou o sorriso contido
eu quero tudo escancarado
tua boca verborrágica
o corpo sem amarras.
quero tudo inteiro
ou nada.
domingo, 5 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
before the battle
era palavra macia
e confissão açucarada.
era pele, carne e pêlos
escorregadios.
era de liquidez quente
e dentes vorazes.
flertes, música e lascívia.
éramos corpos impensados
e entrelaçados.
just before the battle.
e confissão açucarada.
era pele, carne e pêlos
escorregadios.
era de liquidez quente
e dentes vorazes.
flertes, música e lascívia.
éramos corpos impensados
e entrelaçados.
just before the battle.
à caligrafia que recusei
aos versos que silenciei,
peço desculpas.
não fui inteiramente doce
porque senti tudo
em pedaços.
e apesar de ter sido pouco acre,
recebi tudo
pelas metades.
aos versos que silenciei,
peço desculpas por ter sido inteira.
e tão inteiramente
minha.
peço desculpas.
não fui inteiramente doce
porque senti tudo
em pedaços.
e apesar de ter sido pouco acre,
recebi tudo
pelas metades.
aos versos que silenciei,
peço desculpas por ter sido inteira.
e tão inteiramente
minha.
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