(ou "uma série de acontecimentos improváveis")
só é possível mergulhar quando não se sabe nadar. controlar o fluxo é incompatível com o mergulho. mas o risco de afogamento é igualmente imprevisível e inevitável: praqueles que sabem nadar e praqueles que não sabem também.
não saber nadar e mergulhar mesmo assim é estúpido, irresponsável e suicida. mas o mar é mais azul, imenso, íntegro e livre. quando se sabe nadar, cada braçada é uma recusa, cada descanço é uma distância. e em cada subida à superfície em busca de ar, uma pausa irremediável. um desencanto.
~ and i don't need no oxygen ~
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