terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Owen

Owen parecia se acomodar cada dia mais àquele mundo sem sal.
estava preso às coisas perdidas e a angústia lhe tinha tomado
o anseio por liberdade.
a memória do que se sentia (e sentia apenas) parecia
ferir algo nele que já não pulsava mais.
Owen havia esquecido que a vida ao seu redor
não era para fazer sentido.
mas, para ser sentida.

Um comentário:

Eduardo Ferreira disse...

Exatamente! Extremamente bem focado.
Os dois Lenina e Owen, que peça fantástica devem ter representado...