segunda-feira, 28 de julho de 2008

eu te diria todas as palavras que pulsam em mim agora,
de beleza tão doída,

se, ao menos, eu pudesse deixar você me olhar nos olhos
e me beijar a boca, leve e carinhoso,
como quem se despede com nó na garganta.

2 comentários:

Anônimo disse...

como se ele ainda tivesse olhos pra você...

Eduardo Ferreira disse...

ou sequer pensar na despedida, pq alguns sentidos são tão fortes que merecem tornar-se um engasgo eterno.

ficou do caralho esse texto. viceral como sempre angélica.